Sobre ter fé e acreditar

Quantas vezes li Pedro negando Jesus e fiquei atônito com a atitude? Quantas vezes ouvi, sem compreender, pregações sobre as lamentações e falta de fé do povo ao sair do Egito, mesmo depois de tantos milagres?
Como poderiam simplesmente ignorar os milagres e maravilhas na primeira dificuldade? Por que não confiaram??
E aí você passa por isso. Você vê maravilhas e milagres. Você vê o que era impossível. E então, chega o mar. Chega a tormenta. E qual a primeira reação? Reclamar. Desesperar. Duvidar.
E a despeito do maná, a despeito dos milagres, a despeito de todo cuidado, a primeira coisa que fazemos quando tudo parece desmoronar, quando o barco chacoalha com as ondas, quando chega o deserto é reclamar, duvidar.
E eu sou tão culpado quanto Pedro. Quanto as pessoas no deserto.

Hoje olho para eles e não vejo covardes e descrentes. Vejo pessoas. Desesperadas, sofrendo, pessoas. E, sim, pessoas que deveriam confiar, acreditar, lembrar das bênçãos, dos milagres, mas que, no olho do furacão, se desesperaram. Pessoas como eu. Talvez até como você, não sei. Mas certamente como eu.

E, nessa hora, no olho do furacão, dentro da tempestade ou no meio do deserto, é a hora para crer, certo? Mas, talvez, seja a hora de se ajoelhar, mesmo duvidando, mesmo desesperado, talvez seja isso o mais importante: estar aos pés daquele que pode acalmar a tempestade ou fazer cair codornas no meio do deserto. Ou maná. Ou água da pedra. Ou qualquer outra forma que ele use para cuidar de nós. Não importa o que ele fará, quando fará, como fará. Mas importa, isso sim, estar lá, aos seus pés, aos seus cuidados.
Talvez, ao fim e ao cabo, com tormenta ou sem tormenta, sem deserto nem um mar para atravessar, o que importa é estar aos pés dele: Jesus.

Que eu esteja.

Diário de Viagem 2014 – 2009, versão 2014

Artigo enviado.
Artigo aprovado.
Passaporte renovado na mão.
Inscrição paga.
Passagem comprada.
Frio na barriga.

Em uma semana começa o Diário de Viagem 2009, versão 2014 (hehehe). Farei basicamente o mesmo roteiro da viagem anterior, mas com uma esticada até a Holanda, onde acontecerá o EGOS 2014.

Muita coisa mudou em 5 anos… muita mesmo! Mas isso a gente conversa ao longo dos próximos dias.

‪#‎DiarioDeViagem‬ ‪#‎EGOS2014

viagem à Itália

Diário de Viagem 2013 – 31 horas

Fiquei na dúvida se deveria escrever esse post em formato cronológico ou em texto corrido. A cronologia dos fatos pode mostrar o avanço das horas e o quão cruel foram essas horas. O texto corrido, porém, pode ser mais dramático. Vou tentar fazer um misto dos dois.

26-Jun 5:00

Sem dormir, meu irmão nos levou ao aeroporto para fazer o check-in (que não estava disponível online ainda). O vôo seria apenas as 07:45, mas chegar antes foi muito providencial. A American Airlines estava sem sistema e teve que fazer todo o check-in na mão. Sim, eles anotavam o número do passaporte numa lista, conferiam com outra lista e despachavam as malas… sem saber o peso. O processo demorou “só” 2 horas.

26-Jun 7:00

O embarque até que foi razoavelmente tranquilo (tirando a parte que fui sorteado para ser verificado pelo teste de drogas e explosivos, que até foi bem educado). E foi aqui que começou a confusão.

26-Jun 8:30

O vôo começa a atrasar para sair. Como bom paulistano, ainda acho que está dentro da “normalidade” até notar que a too instante passsavam comissários de bordo contando e recontando os passageiros.

26-Jun 9:00

Os passageiros, ainda no avião no solo, começam a ficar irritados. E agora eles começam a anotar de novo o nome e passaporte de todos os passageiros. Sim, depois de embarcados. E descobrem que falta e sobra gente (não é preciso mais de dois neurônios para descobrir isso com essa zona).

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A cena é absurda por si só, mas fica ainda pior: eles sequer faziam idéia de qual o peso das malas (lembra que eles marcavam na mão?). E o controle de NYC não os permitia sequer levantar vôo assim. Uma tremenda incompetência e falta de processos.

Fomos informados que eles iam mandar um fax para os EUA com os dados. “Essa m***a aula vai demorar”, pensei.

Ah, eu falei que estávamos sem comer e sem beber nada? Pois é…

26-Jun 10:00

Quando as reclamações já estavam em um nível bem, digamos, mal educado, conseguiram algo para comermos. Compraram lanches nas lanchonetes de dentro do aeroporto para levar pro avião. Sério, os caras são bem despreparados. Que experiência ruim.

26-Jun 11:00

O capitão avisa que estamos prontos para voar.

26-Jun 11:30

Ainda não voamos.

26-Jun 12:00

No ar… E com o humor no chão.

26-Jun 14:00

Somos avisados que o vôo vai parar em Miami. Miami??? WTH??

26-Jun 21:00

Pousamos em Miami para abastecer e para que subisse a bordo uma nova tripulação. A equipe atual não poderia continuar voando por tanto tempo.

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26-Jun 21:40

Até que essa escala forçada foi rápida. Nem ficamos “muito” tempo no solo. Já estamos no ar novamente, rumo ao JFK.

A senhora do nosso lado falou que o filho mudou a conexão dela para Miami, mas como eles nem nos deixaram sair do avião, ela perdeu mais uma conexão. Que zona!

26-Jun 23:40

Vamos pousar no JFK… finalmente!

Avisaram que vão refazer todas as conexões e tomar todas as providências. Ficamos quase 1 hora rodando pelo JFK porque não estavam preparados para a nossa chegada. Que zona, American! Que bagunça!!

27-Jun 00:30

Quase 1 hora depois (até que na alfandega foi “rápido”). E agora mais uma fila para encarar: todos os brasileiros que perderam conexão agora estão no balcão a AA.

Até que eles foram “legais”. Remarcaram a passagem pro dia seguinte de manhã e deram o voucher do hotel. O rapaz da empresa não acreditava no relato do vôo, disse que aquilo era absurdo.

Bora pro hotel dormir um pouco que o vôo é bem cedo.

27-Jun 01:00

Lá vem a caravana Brasil de volta: apesar do voucher, os hoteis não tem mais vagas. Pois é… agora é sem comida e sem ter onde dormir. De minha parte, já decidi não ir pro hotel mais: não vale a pena. Dormir 4 horas é pedir para perder a hora e o vôo. Mas a briga no guichê da AA é interminável. “I’m sorry” não é o que queremos ouvir.

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27-Jun 09:00

Depois de virar a noite no aeroporto, finalmente embarcar para Montreal. Ufa…

27-Jun 12:00

Vôo tranqulo num jatinho Embraer. Bom atendimento e tudo certo na alfandega. Finalmente na casa da Alice e do Gustavo, um pouco de descanso não fará mal nenhum.

Depois de 31 horas, finalmente chegamos à pacata cidade de Montreal.

Finalmente.

Diário de Viagem 2013 – Vistos e Carimbos

pasaportes_y_visas[1]Vou começar o diário de viagem mais cedo neste ano. Viajo só amanhã, mas vale registrar algumas coisinhas antes.
Não sabia que eu ia viajar? Não fiz muito alarde dessa vez, mesmo. A coisa foi um pouco enrolada pois é a primeira vez que preciso de visto. Ou vistos, pois precisei de dois. Em 2009, 2010 e 2012, pra Europa, não são necessários. Dessa vez, para ir ao Canadá, precisei e visto norte americano. Fuego…

Descobri, porém, algumas coisinhas que valem a pena dividir com vocês:

  • Não use despachante. É caro, desnecessário e não vai te ajudar. Com um pouquinho de inglês na cabeça você resolve tudo tranquilamente.
  • Use os processos online. Tanto o americano quanto o canadense tem como fazer a maior parte online. O processo canadense é ainda mais simples e rápido. Encontrei explicações muito boas aqui e aqui. Sério, é simples e rápido:  dá pra tirar em menos de 15 dias ambos, mas não faça como eu: dê entrada nos processos com pelo menos 1 mês de antecedência.
  • Apesar de MUITO rápido e prático, deu dor de cabeça pra ajustar o timing dos consulados com o da viagem. Então peça com antecedência. Não faça como eu.
  • Não use o atendimento telefônico. Minha irmã diz que se algumas pessoas fossem bons profissionais, não trabalhariam em certas profissões. Atendente telefônico é uma delas. Em ambos os consulados, são despreparados, grosseiros e só repetem o que está escrito no site, portanto…
  • …use o sistema online.

Logo menos, embarco. Consegui, incrivelmente, um preço ainda melhor que se tivesse comprado a passagem há 30 dias (hehehe).

Chegando lá, conto mais. E tem história….

Hasta la vista, people!

Sem frases de efeito

Tomei por princípio não apoiar esse movimento enquanto não for clara a reivindicação.
Não assino papel sem ler, não compartilho sem saber por quê

É corrupção? Estou dentro!
É educação? Faço os cartazes!
É inflação? Eu topo!

Mas quando algo é “tudo”, então não é nada.

É pedir pra ser bucha de canhão em guerra alheia. E eu não vou ser.

Diário de Viagem 2012 – O menino da coleira

Podem dizer que é amor, cuidado ou o nome que quiserem dar, mas ver um menino sendo segurado por seu pai em uma coleira é revoltante. Seja no Brasil, na Estônia ou em Santa Rita do Passa Quatro.

Ridículo!

IMG_9488 - Coleira

PS: eu entendo a razão pela qual se usa essa coleira e até concordo que ela dá mais liberdade pra criança (provavelmente eu também usasse), mas que a imagem é forte, é.