Diário de Viagem 2014 – 2009, versão 2014

Artigo enviado.
Artigo aprovado.
Passaporte renovado na mão.
Inscrição paga.
Passagem comprada.
Frio na barriga.

Em uma semana começa o Diário de Viagem 2009, versão 2014 (hehehe). Farei basicamente o mesmo roteiro da viagem anterior, mas com uma esticada até a Holanda, onde acontecerá o EGOS 2014.

Muita coisa mudou em 5 anos… muita mesmo! Mas isso a gente conversa ao longo dos próximos dias.

‪#‎DiarioDeViagem‬ ‪#‎EGOS2014

viagem à Itália

Diário de Viagem 2012 – O menino da coleira

Podem dizer que é amor, cuidado ou o nome que quiserem dar, mas ver um menino sendo segurado por seu pai em uma coleira é revoltante. Seja no Brasil, na Estônia ou em Santa Rita do Passa Quatro.

Ridículo!

IMG_9488 - Coleira

PS: eu entendo a razão pela qual se usa essa coleira e até concordo que ela dá mais liberdade pra criança (provavelmente eu também usasse), mas que a imagem é forte, é.

 

Diário de Viagem – 2010 – MUITOLOUCO

Para quem queria saber como foi minha apresentação hoje cedo, só uma palavra: MUITOLOCO! Eu estava, sim, nervoso, ansioso, sei lá. Estava com medo mesmo. Incrivelmente, mais com medo do que no ano passado – e olha que, além de mais experiente, o paper estava melhor nesse ano. Não sei, acho que levei mais a sério, então fiquei receoso. Não saí com o pessoal ontem por isso, dormi tarde estudando. Mas valeu a pena! Valeu muito!

Fiz a primeira apresentação do tracking, a primeira do congresso para aquele grupo. Disse para meus amigos aqui que abri o EGOS – mais tarde, o Marcus e o Caio fechariam, fazendo a última apresentação de seus respectivos trackings. Durante a apresentação minhas mãos tremiam. Apresentei rápido, em 10 minutos – tinha 15 – e passamos logo às perguntas. De cara, silêncio. Só me deixou mais nervoso. Até que alguém faz uma pergunta, sobre as fontes de informações. Legal, resposta fácil – já tinham feito essa pergunta no ano passado e estava tranqüilo com isso. Mais algumas questões e então a questão do chairman da sessão: “Será que as negociações já não se arrastavam bem antes, logo os eventos que você citou não teriam impacto nenhum, na verdade?”. Cara, é pergunta de professor para ver se o aluno estudou – ou para ferrar mesmo. E a resposta veio na lata: “Não!” Não vou entrar em tecnicidades aqui, mas o último evento deixava clara a influência sobre a decisão. E expliquei direitinho. Elogiaram a técnica utilizada e me sentei. Aliviado, feliz, radiante. Ok, eu estava todo balão! Cheio, flutuando, baita sensação boa. Quando me sentei, fiz questão de vir compartilhar minha alegria com vocês via Twitter (apenas me esquecendo que ainda eram 5:30 da manhã no Brasil. ¬¬

Mas ainda tem o Gran Finale: a última apresentação da sessão foi do próprio chairman da sessão, e também sobre alianças – além dessas duas, apenas mais uma era sobre alianças, todas as outras eram sobre fusões e aquisições. E, sinceramente, o trabalho dos caras foi grande, mas achei mega fraco. Fizeram 21 entrevistas e não chegaram a nenhuma conclusão, não vi profundidade na análise, a despeito da quantidade de dados. Mas estou na minha, sou só um visitante brasileiro. Qual não foi minha surpresa, porém, quando uma americana bateu no paper do cara, disse sobre a falta de conclusão e ainda usou o meu paper para falar que ele poderia ter feito uma análise mais interessante sobre o caso. Ah, cara, aí eu virei balão metereológico, daqueles que vão lá no alto e ficam. Estou MUITO feliz. Feliz mesmo, sabe? De sair sorrindo pela rua.

O próximo passo é publicar o paper em uma revista de ponta internacional. Já falei com o Mário que quero tentar. Vamos ver o que dá.

Agora me deixa flutuar mais um pouquinho. Hehehe

Sem preço

Recebi há pouco uma foto-lembrança de 2004, ano em que comecei a lecionar. Cabelos compridos, calça bag, barba. Inexperiente, sim, encarei duas turmas de cara na UnG. No semestre seguinte, já foram 3. Bons tempos… apesar de toda a turbulência que atravessava no âmbito familiar e pessoal, não me esqueço da experiência de ter lecionado para pessoas como o Jorge (que me enviou a foto), a Leidi, Nessa Punhage, Sandro Marchetti, Sergio Lavor, Daniel, Vagner, Priscila Tim, Victor e tantos outros. É injusto, sim, citar nomes aqui, mas citei aqueles com quem mantive mais contato após a faculdade.

Uma honra ter acompanhado uma parte da formação, não acadêmica, mas de caráter dessas pessoas.

Grande abraço, “crianças”!


junior-2005-02-24

Sexxx

Não me recordo de já ter indicado aqui, mas certamente já o citei. Dessa vez, portanto, venho indicar o Sexxxchurch, um site cristão sobre sexualidade.

Apesar de muitos verem os temas como paradoxos (sexo e cristianismo), é importante uma visão equilibrada sobre o assunto. Cristãos fazem sexo??? Há pessoas que acreditam que não! Incrível, mas real. E também tem dúvidas, desejos, conceitos e, inclusive, fetiches.

Bem, recomendo mesmo a leitura do blog e que assinem o RSS. Os caras mandam bem e gosto muito quando leio. Principalmente pelo desafio que é levar algumas verdades na cara.

Tem coragem?

Dissertação

Caros,

Decidi postar aqui a minha dissertação, na sua versão integral, para quem se interessar poder ler um pouco do meu trabalho. Estou com um artigo aprovado em congresso internacional também. Assim que tiver sido publicado lá, disparo ele aqui também

Por hora, seguem as 143 páginas de muito trabalho, suor e alegria.

Quiçá desse certo

PalavrasHá palavras que, principalmente quando crianças, nos chamam a atenção. Sempre me intrigou o termo “pudera“. Lembro-me até hoje da primeira vez que li. Foi num livro infantil, onde uma avó dizia ao neto que ele estava passando mal pois comera demais. Ela dizia algo como “Também, pudera, se não tivesse comido todos aqueles bolinhos” ou algo assim. Lembro-me de não saber o que significava aquilo e ficava imaginando possíveis significados. Era irritantemente divertido. Outra que vim a conhecer mais tarde foi “quiçá”. No começo, achava se tratar de uma dessas divindades da umbanda. Tipo, Oxalá, Quiçá e por aí vai. E não para por aí: falácia, defenestrar, e outras são palavras quase em desuso em nosso país tupiniquim.
Felizmente (ou não, digam os lingüistas) esse “fenômeno” não é atribuição apenas das terras das torres gêmeas (as de Brasília, vale lembrar). Na Inglaterra, a Oxford University promove um site chamado Save the Words (alguma semelhança com os profetas do Aquecimento?), que visa resgatar o uso de palavras quase esquecidas. Ao entrar no site, o internauta é convidado a “adotar” uma palavra e se comprometer a usá-la tanto quanto possível em comunicação verbal ou escrita.
Uma iniciativa assim, no Brasil, seria – pelo menos – divertida. Fica a dica para quem tiver tempo para montar. Quiçá dê até dinheiro!

TrânZito

O título desse post é proposital, antes que algum metido a “eXperto” venha me encher. Sei que é com S, mas travado do jeito que anda, poderia muito bem ser com Z. Não é essa a razão, porém, do bendito Z. O que quis foi simular um erro, uma falta de conhecimento, ou, para os mais diretos, uma burrice. Sim, penso que esse é o maior problema no trânsito hoje: “falta de inteligência”. Como pode, como vi ontem, um cara parar uma BMW de quina em uma rua estreita, deixando espaço para “quase” um carro passar. Ligou o pisca e foi embora. Sei lá porque, será que quebrou a carroça do fulano? Não importa! Importa que o tiozão poderia muito bem apenas virar o volante um pouco, soltar o freio de mão e deixar a tal da gravidade fazer o resto. O dondoco não precisaria de nenhum esforço (já que o carro devia ter direção hidráulica), além de acordar o Tico e o Teco. Mas é difíiiiiicil…

Hoje pela manhã, mais dois exemplos da incapacidade do motorista paulistano. Ambos os fatos ocorreram no mesmo cruzamento e com intervalo de meros… 5 segundos!!! Sim, isso mesmo. O primeiro, bizarríssimo, fez com que eu e os demais pedestres apenas ríssemos, tamanha a falta de lógica do caso: uma senhora em um Ecosport vermelho encostada atrás da faixa de pedestres do lado esquerdo da rua ficou olhando no retrovisor enquanto um ônibus saia do terminal Vila Mariana. Até aí, tudo normal, certo? Sim, seria certo, não fosse o fato de ela arrancar com o Ecosport na frente do ônibus assim que ele se aproximou, atravessar a rua para a esquerda e entrar na Domingos de Moraes!!! Ninguém acreditava!! Até o motorista ficou parado, olhando a imbecilidade daquela pessoa. Assim que o ônibus, finalmente, cruzou a nossa frente, logo atrás um sujeito com uma van faz A MESMA COISA, mas no sentido inverso: atravessa do lado direito e estaciona no lado esquerdo, no mesmo lugar que a Eco estava parada (será que era o Ponto dos Asnos?). O motorista de trás, dessa vez, não deixou barato e largou a mão na buzina, para delírio do boçal que dirigia a van e ficou xingando não sei quem de não sei o que.

É bizarro, mas penso que todas as políticas públicas em relação ao trânsito paulistano (muito bem vindas, em sua maioria) deveriam levar em conta essa dimensão tão simples e esquecida: as pessoas tiram carta mas não sabem dirigir. Não acho que as “reciclagens” que os Detrans obrigam a cada cinco anos sejam suficientes. E também não acho que devam haver mais. Penso, apenas, que as provas de direção deveriam ser mais criteriosas e rígidas. Tanta tecnologia à nossa disposição e não usamos. As pessoas poderiam, antes de serem submetidas ao teste de direção prática, passar por simuladores que a jogariam em situações de risco e stress, a fim de testar a reação prática antes de largar mais um Horácio* nas ruas da metrópole.

No fim, uma grande ajuda para o trânsito (educação) deveria vir mesmo é de casa…


HorácioA referência ao Horácio, personagem preferido de seu criador, Maurício de Souza, é, para quem não sabe, em função dos seus “limitados” membros superiores, que o tornariam um motorista bastante limitado.

Virou moda

Depois do advento do MST e suas invasões de propriedades públicas, vieram os MSTeto, invadindo prédios da administração de São Paulo e outros. As ações criminosas desses grupos culminaram com a invasão de um laboratório de tratamento de plantas e sementes, onde os vândalos foram filmados se gabando de seus crimes. Mais recentemente, fizeram essa baderna na Universidade de Brasília, em protesto contra o reitor (indicado pelo Partido dos Trabalhadores, diga-se de passagem) e seus desvios de dinheiro (e de conduta, né?).

Acabo de ver agora a invasão do prédio da Unifesp acontecida ontem. Um grupo de cerca de 40 alunos invadiu a reitoria, agrediu os 4 vigias e depredou tudo. Muito bonito, né? Sabem o resultado disso? Dinheiro público gasto para arrumar a baderna, alunos sem aula, trabalho pra polícia, escoriações para os vigias. E para os baderneiros? Ah, apenas foram levados pra delegacia, prestaram “depoimentos” e… foram liberados! Isso mesmo. Ao invés de serem presos em flagrante por depredação de propriedade privada, agressão, ou qq coisa desse tipo, eles apenas foram liberados!!! É uma piada a impunidade no Brasil.

Uma estudante que vem de Curitiba para São Paulo apenas no final de semana para fazer seu curso de graduação, encarou 8 horas de viagem para chegar e ver as coisas que esses delinqüentes fizeram. Ao menos, disse algo sensato. Segundo a estudante, no final das contas, os prejudicados foram os próprios alunos. O reitor, não sofreu absolutamente nada (ao contrário, vai receber mais “verba” pra consertar a baderna).

Eu me pergunto o nível de educação, o nível de aprendizado desses sujeitos. Dificilmente são pessoas de baixa renda que precisam desse estudo de fato. E ainda se dizem “politizados” (eu os chamaria de “partidarizados”)

Como diria Boris Casoy, é uma vergonha!!!